02 dezembro 2009

Super-Heróis

O sujeito que criou o primeiro personagem ficcional do tipo super-herói,  deu uma grande sacada há muito tempo atrás - estima-se que o primeiro super-herói foi criado no início do século XX -, mas a sociedade tecnológica pós-moderna ainda não assimilou, ou se entendeu, não acreditou.

Sua ficção baseou-se em exemplos da vida real das pessoas, pois temos, literalmente, tantos poderes, quantos detém todos os super-heróis criados até hoje.

Nós voamos, com a velocidade do pensamento, mais velozes, portanto, que o Superman, quando, à noite, utilizando um de nossos corpos - o etérico -, nos deslocamos na direção de nosso aprendizado, nesta e em outras dimensões.

Comparada ao nosso poder de perceber, à distância, situações que nossos sentidos humanos não detectam, a visão de Raio X de alguns dos super-heróis é um atributo antiquado e incompleto. Cada um dos super-poderes atribuídos a estes personagens, têm correspondentes em nossas potencialidades, com desvantagem, pois os nossos vão além da imaginação dos criadores daqueles seres de ficção.

A força de que dispomos é infinita e perfeitamente adequável para qualquer tipo de situação.

São cada dia mais comuns os relatos de ocorrências ditas anormais, paranormais, ou tidas como impossíveis de acontecer, protagonizadas por seres humanos. Alguns dos seres que habitam o planeta começam a desenvolver estas habilidades, estes poderes, que outros já utilizaram, sem saber que os detinham, em situações de extrema necessidade.

Pensamos que o primeiro passo para descortinar estes místicos atributos, é tirar o foco de nosso corpo físico. Ele representa muito pouco de nosso ser. É a parte menos evoluída, mais densa, mais limitada. Mas faz parte do conjunto e tem funções específicas no processo de evolução do ser maior que somos. Entretanto, temos que nos permitir viver nossas outras realidades, descobrir e testar nossas possibilidades... buscar nossa outra identidade.

Não conheço melhor caminho para isso do que a meditação. No silêncio da introspecção descobrimo-nos seres poderosos, perfeitos, amplos, diversificados... e reais.

TaVar

Um comentário:

Helly disse...

Querido Taddeu,

Que sacada de Mestre!
Pura realidade, descobrir nosso poder, nossa força interior, mas geralmente externalizamos esse poder ao outro, terceirizando o nosso poder pessoal.
Gostei dessa analogia, e gostaria que usasse mais isso em seus textos, e também os clássicos infantis como: Chapeuzinho Vermelho, Três Porquinhos, Patinho Feio e outros, para falar sobre nossos comportamentos.
Gostaria de mais detalhes também de como fazer meditação.
Aguardo carinhosamente.
Namastê!
Helly