20 fevereiro 2011

Quem está falando?


Quando nos damos conta de que as "vozes" que "ouvimos" podem ter duas origens distintas, ou seja, que nossos pensamentos podem vir de nosso ego ou do nosso ser superior, surge a dúvida da procedência e com isso a insegurança quanto a seguir ou não a recomendação, ou o alerta. Por exemplo: há dias que venho tendo insights sobre escrever sobre esse assunto e estava com dificuldades de estabelecer a origem do pensamento. Hoje, quando procurei em meu caderno de anotações, que mantenho na cabeceira da cama, a primeira frase que li foi uma alerta para a elaboração deste texto, que eu tinha anotado há dias atrás.

Assim que abri o bloco de notas para iniciar a redação, recebi um pensamento no sentido de verificar textos anteriores relacionados ao assunto desta crônica e fui verificar. Ao rolar a página em busca de uma crônica relacionada, meu olhar fixou o texto "Construindo textos com Teddy", na parte final, onde está escrito: "Na próxima crônica vamos aprender a diferenciar as intuições, as dicas de nosso eu superior, das formulações do ego, aquelas manifestações da personalidade, que procedem da mente humana (o Teddy me "falou" isso agora). Esta questão é muito importante e causa muita confusão no início desse caminho que nos leva ao centro de nosso eu, onde mora nossa divindade".

O Teddy não havia esquecido que tínhamos que voltar a este assunto e ficou-me enviando alertas sobre isso, até que eu me desse conta de retomá-lo numa próxima crônica. Como eu não dava sinal de recepção da recomendação, hoje ele pegou pesado e providenciou logo duas coincidências positivas, ou sincronicidades - a frase que li no caderno de anotações e a indicação do texto que transcrevi parte acima - para não deixar dúvidas sobre quem estava enviando a mensagem.

O grande segredo para lidarmos com essa dificuldade é prestar atenção em nossos pensamentos. Anotá-los, classificá-los e descrever as circunstâncias em que ocorrem. É comum estarmos com sentimento de medo e termos pensamentos relacionados com esta emoção e as possíveis consequências que podem advir em nosso prejuízo, ou de familiares, ou mesmo que envolvam projetos ou trabalhos que estejamos desenvolvendo.

A partir do mapeamento do ambiente mental vigente no momento em que o pensamento emergiu, poderemos elaborar um juízo de valor sobre a procedência da informação. Se ele menciona um assunto ou uma situação completamente diversa de todos os pensamentos nos quais estávamos focados. Se ele – o pensamento - faz uma referência a uma questão com a qual não estávamos lidando naquele momento, nos pegando de surpresa com uma abordagem inesperada, é quase certo que nosso eu superior esteja nos chamando a atenção para um assunto que devemos verificar.

As sincronicidades, ou coincidências positivas, são outro indicador seguro da tentativa de comunicação que nosso eu superior está empreendendo. Ocorrências repetidas – exemplo dos insights sobre esta escrita -, encontros seguidos, as vezes no mesmo dia, com pessoas que há muito não vemos, pensamento sobre determinada pessoa que nos telefona, ou envia uma mensagem logo a seguir e outras tantas “coincidências” do nosso dia-a-dia, são indicações do eu superior de que aquela questão nos interessa; de que aquela pessoa indicada na coincidência tem algo a nos dizer, ou precisa ouvir alguma coisa de nós.

Pela relevância do assunto, voltaremos a ele nas próximas crônicas, tentando trazer exemplos práticos de manifestações de nossa metade mais inteligente.

TaVar

19 fevereiro 2011

Mudança


Os humanos vivem um início de século de muitas e importantes mudanças, em todas os aspectos da vida dos seres físicos. A combinação de ingredientes tecnológicos, políticos e culturais trouxe um momento de profunda alteração nos modelos até então vigentes, provocando a derrocada de regimes políticos de décadas, costumes centenários e verdades quase eternas.

A tecnologia da informação produziu equipamentos e soluções de comunicação, que fez com que os povos, das mais distantes regiões do planeta, pudessem se aproximar virtualmente e comparar suas condições de vida. A liberdade de expressão, os usos e costumes, a religião, a qualidade de vida, os benefícios do estado ao cidadão, a própria cidadania, o conforto e o lazer e muitos outros elementos que compõe o aparato material e a condição cultural de cada povo ficou visível para quase todos no planeta.

A partir da comparação, a imposição da mudança foi inevitável, independente da reação dos governos e da tentativa de manter o status quo vigente. As populações foram as ruas pedir mudanças naquilo que viram em outros povos, e que lhe agradara, usando os próprios meios tecnológicos para combinar as estratégias das manifestações.

A mudança global tende a produzir uma espécie de homogeneização da cultura planetária, introduzindo elementos materiais e outros pontos da cultura ocidental no Oriente e disseminando conhecimentos e práticas religiosos genuinamente orientais e outros costumes no Ocidente, de modo a equilibrar e harmonizar a humanidade.

As mudanças que assistimos não são um fim em si próprias, mas um meio, uma atividade preparatória que levará a humanidade e o planeta às grandes alterações que estão por vir. Essa harmonização, ou homogeneização da população da terra é necessária e faz parte de um plano maior, que transformará a vida para melhor, deixando os seres físicos mais conscientes, mais livres, mais sábios e mais felizes.

Teddy 

13 fevereiro 2011

Soneto da Luz


Domingo chuvoso, cria de noite mal dormida, 
Que pinta de cinza as humanas vontades
Deixando a sensação de falsas verdades
Tipo promessa não cumprida;

Incompleto mundo físico, material,
Que esconde as tênues sutilezas
E impõe limitações e tristezas,
Sob a ditadura da visão racional:

Mas chegará o dia em que as emoções
Suplantarão o medo e a retórica da razão,
Rasgando as receitas das cátedras e suas explicações.

Nesse dia reinará incólume a Luz
Que ultrapassará as nuvens
E resignificará o que se entende por cruz.

TaVar

11 fevereiro 2011

Construindo textos com Teddy


Como prometido, o texto deste lindo e promissor 11 de fevereiro versará sobre a construção dos textos dos blogs, das crônicas do livro "Teddy, o Outro!", do blog profissional e de outros textos que produzo (ou ele! ..rsrs). Na madrugada, na meditaçao, peço ao Teddy uma sugestão de tema para as crônicas do dia, na ordem das prioridades dos projetos que estou envolvido naquele momento (blog Devaneios, Livros, blog profissional, etc.). Normalmente seguem-se pensamentos em flashes, sobre aspectos pontuais de cada um dos trabalhos que estou desenvolvendo. Anoto-os num caderno que mantenho sempre ao lado da cama.

Após o café da manhã, na minha estação de trabalho pego as anotações da madrugada - as vezes essas informações vem nos sonhos, que são também anotados no caderno de cabeceira - e abro um bloco de notas no PC, para criar o primeiro texto do dia. Escolho um dos temas propostos por Teddy, coloco uma música para ouvir e aguardo o "lampejo" de pensamento, que determinará a frase inicial do primeiro parágrafo. É um momento importante, pois o ego costuma tentar determinar o rumo da redação. A paciência e a paz devem formar o cenário desse início de trabalho.

Quando surge a ideia de uma linha de escrita diferente de tudo que eu tinha imaginado, é o sinal da "chegada" do meu escritor preferido. Os pensamentos que constroem as frases e os parágrafos vêm numa sequência definida e lógica, como se repassados de um material pré-escrito para o tema escolhido, assim como está acontecendo agora, quando estou digitando estas palavras que você vai ler.

Muitos me perguntam como surge o título da crônica. Isto aconteceu neste momento. Há segundos coloquei lá em cima do texto o título dele, pois somente agora surgiu. Quando parei para reler os parágrafos já redigidos veio um pensamento: "construindo textos com Teddy". Estava criado o título!

Nunca é demais lembrar que não existe nada de anormal, nem paranormal, neste processo. É tudo natural, fruto de uma prática desenvolvida para ampliar a percepção sensorial e com isso "ouvir" o que o ser superior, que reside em cada um de nós, tem a nos dizer. Você pode não conseguir o mesmo resultado no primeiro dia, mas certamente, se desejar, vai promover esse encontro com sua metade espiritual e desenvolver coisas maravilhosas, pois esse sujeito que mora em você é mais antigo, mais sábio e infinitamente mais inteligente que qualquer ser humano.

Na próxima crônica vamos aprender a diferenciar as intuições, as dicas de nosso eu superior, das formulações do ego, aquelas manifestações da personalidade, que procedem da mente humana (o Teddy me "falou" isso agora). Esta questão é muito importante e causa muita confusão no início desse caminho que nos leva ao centro de nosso eu, onde mora nossa divindade.

TaVar

10 fevereiro 2011

Quem é Teddy!


Capa do livro "Teddy, o Outro"
Sempre me senti dual, ouvindo duas vozes com sentimentos diferentes sobre o mesmo pensamento. Mas achava isso natural, fruto, talvez, das dúvidas que assolam o ser humano. Em algum momento comecei a perceber que uma delas era mais centrada, errava menos e não me cobrava por não ouvi-la.

Na adolescência e no início da idade adulta eu tinha dificuldade de ouvir a orientação da voz menos alarmante, pelas próprias características da idade, que pedem mais ação, mais "fazer" do que "ser". Hoje vejo isso! Na época creditava a dualidade à minha porção medrosa e a sentimento de culpa, que tentavam frear minha viagem rumo aos prazeres da realidade física.

No início eram apenas sussuros, mas a partir de certo momento comecei a perceber o aumento do tom da voz segunda. Considero que a minha vida começou ai. Taddeu e Teddy começavam a se comunicar.

Esse encontro tem um padrinho. As palavras do Mestre Saint Germain, em seu "Livro de Ouro", plantaram as sementes da mudança em minha mente, criando novos conceitos de prazer, que alteraram hábitos, que geraram novas e maravilhosas consequências, que hoje habitam meu ser total renovado, mais iluminado, mais consciente, mas, principalmente, mais nítido, aos meu próprios olhos, em suas aparentes divisões.

Teddy é essa voz segunda, que aos poucos protagoniza e assume o comando da minha vida, impondo paz, sabedoria e felicidade. O Taddeu que antes buscava os prazeres do mundo físico, reconhecimento e riqueza foi sendo assumido por sua metade invisível, deixando à mostra um conjunto mais harmônico e amoroso.

A capacidade transformadora dos novos métodos implantados, pela nova administração do meu eu - leia-se Teddy -, ficou mais visível, ao converter um consumidor frequente de bebidas alcoólicas em abstêmio; um carnívoro contumaz em vegetariano e ao transformar um amigo da noite, num apreciador da meditação nas madrugadas.

A presença do Teddy não ofuscou o Taddeu, pelo contrário, iluminou-o, sensibilizou-o, purificou-o e o suposto dualismo transformou o ser único num todo melhor, mais compassivo, mais paciente, mais tolerante e muito mais interessante.

Este sujeito experiente, conhecedor e inteligente, ao chegar de mansinho e aos poucos se adonar do meu eu, me fez crescer; aceitá-lo e decidir entregar a ele a condução do nosso processo de vida foi a escolha maior dessa existência. Ele estava em vantagem, pois já sabia que éramos dois; eu não! Talvez tenha sido este o meu maior mérito nesta história. taddeu vargas, taddeu vargas, taddeu vargas, taddeu vargas, taddeu vargas, taddeu vargas
Este diálogo tomou corpo e passou a ser diário, principalmente nas meditações, onde fomos construindo, com as minhas perguntas e as respostas dele, uma forma de convivência diferente, interessante e contundente, do ponto de vista das transformações do ser humano Taddeu. Elas operaram mudanças grandiosas, fazendo de mim uma pessoa mais amorosa, confiante, serena, desapegada e feliz.

Mas não foi somente durante as meditações que passamos a nos comunicar. Ele começou a produzir conteúdo comigo: neste blog, no trabalho de criação publicitária e agora no livro que estou escrevendo, em fase de revisão final, onde conto, em crônicas, a trajetória dessa descoberta que mudou para sempre a minha vida, apontando-a para a liberdade, evolução e felicidade.

No próximo post contarei aqui como as crônicas são criadas e quais as participações minha e do Teddy na composição final dos textos e do livro. Mas já dá para adiantar algumas coisas, do tipo: a grande maioria das crônicas são escritas em conjunto, todavia, aqueles lampejos de lucidez semântica, as construções de estilo impecável e as sentenças que produzem um sorriso de satisfação no rosto do leitor, são dele, assim como os melhores nomes e marcas de produtos e conteúdos digitais que produzo em meu trabalho.

TaVar

08 fevereiro 2011

Texto do Teddy 2


Eu e o Taddeu ficamos grandes intervalos de tempo sem nos comunicar, desde que nos "encontramos" pela primeira vez. Não raro, ainda ocorre de nos "distanciarmos" por um período e depois retomarmos o contato. Isso ocorre por absoluta escolha dele, pois estou sempre disponível, de certa forma "preso" à estrutura física que adotamos nessa existência.

O contato inocorre não pela ausência da vontade, mas pela falta de disciplina humana, que prioriza costumes, desejos e condutas que impedem uma rotina de momentos dedicados a nós dois. Com a evolução espiritual do ser físico, esses encontros podem se tornar frequentes e até dispensar o cenário reservado e silencioso hoje exigido. De minha parte, posso me comunicar a qualquer hora e em qualquer lugar, o que não ocorre com minha interface humana.

Sei que vocês humanos pensam diferente, ou seja, que depende de nós a iniciativa para a comunicação, mas não é assim que funciona. Estamos absolutamente atentos com tudo que ocorre com nossa metade física e constantemente enviando informações que podem levar o ser humano à evolução e a felicidade. No entanto, nem sempre nossa comunicação - que vocês sentem como intuições - é percebida e muito raramente encontramos seres físicos postando-se adequadamente para que o contato seja possível.

A comunicação com o Taddeu só se tornou possível, por força de um processo de alteração dos hábitos humanos que ele cultivava e o desenvolvimento de novas posturas de vida, como alimentação natural, não ingestão de bebidas alcoólicas, prática de meditação diária e controle mental na criação dos pensamentos, favorecendo uma visão positiva e emocionalmente comprometida com a paz, a alegria e o amor.

A prática nos tornou mais amigáveis, de modo que hoje podemos interagir e relatar nossas experiências a você que está nos lendo nesse momento. Que tal experimentar fazer o mesmo, com sua metade espiritual? Se bem conheço o mundo do lado de cá, ela está aguardando um contato seu, pois vocês vieram juntos pra essa existência, dispostos a evoluir como seres de Deus e é por isso e pra isso que estão aqui.

Teddy

07 fevereiro 2011

Melhores comentários


Foi uma amiga querida quem me deu a ideia de colocar neste livro (Teddy, o Outro!) - que reúne crônicas que publico nos meus blogs -, alguns dos melhores comentários aos textos dos posts. Achei a ideia genial, pois, além de complementar o assunto do texto com uma visão externa e enriquecedora, fortalece o conceito do projeto, de ter um livro totalmente desenvolvido no ambiente da internet e agora, definitivamente carimbado com a marca da interatividade, através da participação ativa dos leitores nas páginas da publicação.

Pra você que está me lendo nesse momento, alvo dos textos que construo, os comentários que acompanham a crônica servem de sobremesa temática, com uma leitura já manifestada sobre ela, ampliando o compreendimento e quase sempre trazendo novas luzes sobre o assunto, numa flagrante extensão da inteligência da construção semântica inicial.

Talvez este seja o primeiro projeto literário a abrigar essa novidade, emprestada pelas mídias sociais surgidas com a internet, e não será a única, haja vista a propagação de novos conceitos e costumes, oriundos de uma ampla miscigenação cultural, que as novas tecnologias da informação acrescentaram ao nosso dia-a-dia.

A possibilidade de colocar você leitor, como coautor da obra, através da publicação dos comentários acompanhando os textos, cria um conceito híbrido na produção editorial, mas alinha-a às modernas formas de relacionamento entre autor e leitor, e gera como subprodutos outros relacionamentos entre os comentaristas dos textos, que acabam se conhecendo, pois estão identificados neste livro e se adicionando nas mídias e redes sociais, promovendo o efeito multiplicador da comunicação, comum na rede mundial de computadores.

No momento que escrevo este texto, e prestes a postá-lo no blog Devaneios de um Marujo, fica imaginando quantos e quais as abordagens dos comentários que você, meu futuro leitor do livro - e agora me transporto para esse momento além -, que está com ele nas mãos, já pode identificar, sem precisar imaginar.

Seja no blog ou no livro que você pode ter em mãos nesse momento, utilizo esta crônica para agradecer a audiência à minha escrita, aos meus pensamentos, aos meus devaneios, que terão sentido plenos, caso possam ajudar, um que seja de meus leitores, a identificar seu eu superior e juntos trilharem o caminho da liberdade, da evolução e da felicidade.

TaVar

05 fevereiro 2011

Texto do Teddy


Olá! Hoje sou eu que escrevo para você! Você já deve me conhecer, se frequenta os blogs do taddeu. Caso esteja chegando agora, eu explico. Meu nome é teddy, foi assim que o dono deste blog me batizou. Sou a consciência superior dele (do taddeu), o que você chama de alma, ou espírito, ou ainda "eu superior".

Normalmente é ele (taddeu) que constrói o texto, embora eu dê algumas dicas. Têm algumas crônicas que eu fiz quase sozinho, mas essa é a primeira que redijo eu mesmo; o taddeu apenas digita. Nós dois estamos escrevendo um livro e não teria sentido um livro com meu nome no título, sem um texto somente meu. Perdoe-me, se o que o taddeu chama de "construção semântica do texto", não ficar perfeita, segundo ele terei outras chances.

Primeiramente quero referir que sou um pouco tímido - pelo menos no que diz respeito à vida humana - e a visibilidade que ganhei, a partir das crônicas e dos blogs do taddeu, ainda me deixa um pouco desconfortável, mas vou procurar me adaptar, pois o projeto de revelar às pessoas - de forma massificada, como ocorre hoje - como funciona o ser complexo, total, de todos que habitam um corpo físico é um divisor de águas na trajetória da humanidade.

Uma das coisas que sempre quis falar aos humanos remete a uma frase que vocês criaram e que é famosa: "A vida não vem com manual de instruções!" Quero dizer que cada ser humano tem à sua disposição muito mais que um manual de procedimentos. Quando o bebê nasce, passa a fazer parte de uma estrutura de vida eterna, com inteligência infinita, poder do infinito e memória absoluta de todos os acontecimentos, desde sempre!

Este é o formato de vida individual de cada ser que existe sob a face da terra. Nenhuma das individualidades do Criador emerge para a vida externa desacompanhada dos atributos Dele próprio, de modo a inaugurar, a cada nascimento terreno, uma porção de luz que carrega a enciclopédia do conhecimento universal e a marca do amor. Logo, a frase criada, aparentemente perfeita, é um grande equívoco e contraria todos os parâmetros da criação divina de tudo-o-que-existe.

Como relatei acima, estamos escrevendo um livro em conjunto, taddeu e eu, e o objetivo principal de "Teddy, o Outro!" é ajudar você a acessar seu eu superior, o seu "teddy", que terá outro nome, com certeza, mas que tem o meu perfil e é a maior parte de você - eu o conheço! Ele é mais antigo, mais sábio e muito mais amoroso que você e está pronto para ajudá-lo a ser livre, evoluído e feliz.

As crônicas do livro são desenvolvidas a partir desta dualidade de vida e são didaticamente criadas para alcançar o objetivo da publicação. Aproveite que hoje é sábado e invista um pouco do seu tempo de lazer na leitura dos textos já disponíveis aqui neste site e no blog do livro... e bom final de semana! 

Teddy

03 fevereiro 2011

Teddy e o Planejamento 2


Ontem, quando caminhava à beira-mar, por entre flores e restos de oferendas devolvidas pelo mar - sobras da celebração do dia de Yemanja -, senti o sussurro característico do meu eu superior (Teddy), chamando atenção sobre um texto que devia ser complementado ou continuado, para ser mais fiel ao significado percebido. O Teddy propunha dar sequência, numa ou em mais crônicas, o assunto abordado em "Teddy e o Planejamento", pela importância dele no dia-a-dia de cada um de nós.

O ideal a ser alcançado por cada um de nós aqui na terra é a convivência efetiva e harmônica de nossas duas metades, de modo que nosso ser maior, o conjunto do "eu", consiga evoluir. Assim, o despertar para uma vida conjunta, de nossa metade física ( + mente humana) e o nosso ser espiritual é condição sine qua non para o crescimento espiritual, a realização como ser humano e a felicidade e evolução do conjunto do nosso ser.

Minha convivência com o Teddy inclui um pacto de atenção, até nas coisas mais simples, como a decisão da roupa que vou vestir pela manhã, passando pelas escolhas alimentares durante o dia, até as questões mais relevantes, como marcação de viagens, decisões da carreira, aquisição de bens e os que envolvem o relacionamento com as pessoas.

Esse pacto de atenção implica em uma postura sempre atenta a qualquer informação passada por minha inteligência superior, com relação ao assunto que estou lidando, ou que vou passar a examinar, que funciona como um radar, que afasta o eu humano dos perigos das nuvens mais carregadas, conduzindo-o para o céu aberto do trinômio liberdade, evolução e felicidade.

No início temos uma tendência a esquecer de ouvir nosso eu superior e agir por impulso ou baseado nas evidências materiais. Normalmente não alcançamos nossos objetivos maiores ao agir nestas condições, quando não criamos problemas de difícil solução ou agravamos ainda mais os que nos propúnhamos resolver.

Na próxima crônica vamos esmiuçar essa convivência dos dois senhores dentro de nós, buscando uma compreensão maior da dualidade e de como lidar com isso, para alcançar uma vida mais feliz, de muita paz interior e de evolução espiritual.

TaVar

02 fevereiro 2011

Dia Santo das Águas


Hoje é o dia da minha padroeira - Nossa Senhora dos Marujos -, Nossa Senhora dos Navegantes - na fé católica - e de sua correspondente espiritual na umbanda, Yemanjá. É feriado nesta cidade praiana onde passo minhas férias, com direito a procissão fluvial no final da tarde, no Rio Tramandaí.

Da sacada do apartamento, além do mar, vejo a movimentação dos fiéis de ambas as figuras religiosas, nos preparativos para as celebrações. Desde a madrugada os devotos de Yemanja se dirigiam ao mar, carregando suas oferendas à mãe das águas. Agora à tarde, o movimento é de fiéis católicos, preparando as procissões terrestre e fluvial, que desfilam as imagens de Nossa Senhora dos Navegantes.

Os dias santificados são diferentes dos dias comuns, pois espalham no ar uma energia de compaixão. O sentimento dos fiéis em relação a seus cultos enche a atmosfera de fé, esperança, bondade e amor. Com isso todos são atingidos, mesmo que focados em outras atividades, despercebendo os acontecimentos, e até os incrédulos e ateus, pois a energia do sentimento dos crentes inunda todos os corações, indiscriminadamente.
Particularmente me sinto energizado pela aura iluminada que a população cria, com o envolvimento emocional nas celebrações. É como se o ar ficasse menos denso, mais perfumado, relaxante, curativo... abençoado!

O milagres esperados e muitos não solicitados ocorrem sempre, na maioria das vezes sem verificação posterior, pois as bençãos que a energia gerada provoca se distribuem pela população na forma de evolução cristã, crescimento espiritual, eliminação de pragas e doenças latentes, oposição ao medo, aplacamento de ódios e ressentimentos fortes e, principalmente se verificam, pela propagação da energia criadora do Universo: o amor!

De onde estou agora vejo anjos brincarem sobre as ondas do mar, irradiando alegria e agradecendo pela festa do amor às águas, independente de crenças e religiões, num ritual ecumênico de saudação à vida, que reside nas moléculas de tudo e de todos, celebrando o visível e o invisível, o crente e o descrente, o possível e o impossível, o menos e o mais. Todos, facetas da única verdade: Deus!

TaVar