taddeu vargas
Antes de me responder as perguntas da sessão matutina, ele fez questão de esclarecer que seu nome é Teddy, e não Ted, como eu o chamava. Não que fosse importante para ele, segundo o próprio, mas pela publicidade da nossa relação, e pelos desdobramentos dela, já que externo por aqui nossos papos, com nome e sobrenome.
Perdoem-me os leitores mais assíduos, todavia tenho que explicar aos recém chegados que Teddy é o meu ser interior, o sujeito espiritual que me habita. É o cara que escreve o que tem de melhor nos "meus" textos.
Foi uma madrugada de correções e puxões de orelha, mas produtiva ao final.
Depois de corrigir a ortografia de seu nome, me perguntou o porquê de passar dias sem colocá-lo para redigir minhas crônicas, ou dele! Tentei explicar que era o trabalho, a atenção voltada para a criação de textos profissionais, etc. Não convenci nem ele, nem eu!
Mas, a sacudida produziu efeitos, tanto que estou aqui outra vez, dando vasão aos pensamentos e sentimentos que estavam hospedados há um bom tempo, pedindo pra sair e fazer parte do mundo real, ganhando forma escrita e visível, quem sabe até colorida!
Os devaneios da madrugada perguntaram sobre a data do lançamento do livro Cem Crônicas, pela redação das últimas crônicas, revisão geral e demais providências. Este foi o clima do amanhecer: correções, cobranças e decisões que resultam na retomada da disciplina redacional, tão desbotada nestes tempos de novos projetos profissionais no topo das atividades, combinados com a inevitável pauta esportiva da Copa do Mundo.
Ficou decidido que vamos estar aqui diariamente, a partir de hoje, contando o cotidiano da nossa relação (Taddeu & Teddy). Com isso cumprimos o maior de todos os compromissos assumidos, que é dar a conhecer a experiência de viver intensamente a vida, do ponto de vista do meu ser interior, sem perder a identidade e o dia-a-dia prazeroso da vivência humana. De quebra, vamos produzindo os textos que faltam para concluir o Cem Crônicas. Legal né?
Até amanhã!
taddeu vargas
TaVar
As mais belas frases não foram escritas, foram sentidas ou sonhadas. As palavras não conseguem reconstruir a grandeza dos sonhos e dos sentimentos, nem mesmo demonstrá-los, nas suas riquezas de conteúdo, mas virá o dia em que os blogs serão mentais, ou sentimentais, em vez de virtuais. Nesse dia cada um saberá quais os textos que lhes cabem. Taddeu Vargas
28 junho 2010
13 junho 2010
Faça como Dunga: Não use craque!
taddeu vargas
A pauta é, inexoravelmente, a Copa do Mundo!
A pauta é, inexoravelmente, a Copa do Mundo!
E resolvi escrever a crônica logo, antes que o Brasil esteja de volta e o assunto caduque. Infelizmente fomos (nós brasileiros) vítimas de alguns equívocos da CBF e também da fatalidade, mas o certo é que o time do Brasil não deve chegar às fases finais da primeira Copa do Mundo do continente africano.
O primeiro equívoco foi contratar um ex-jogador de futebol e não um técnico para dirigir o escrete brasileiro. Temos pelo menos dez profissionais de excelente qualidade e que poderiam estar agora em Joanesburgo, à frente da preparação tática e técnica da seleção brasileira de futebol.
A culpa não é do Dunga. Ele foi convidado pelo Sr. Ricardo Teixeira, inventor do Dunga como técnico de futebol. Como dizia meu avô: "Quem inventa é inventor".
Ocorre que a escolha do Dunga e a fatalidade (Kaká em mau momento de condicionamento técnico) acabaram com as chances de trazer o hexa para o Brasil.
Nas cinco copas do mundo ganhas pelo Brasil tínhamos técnicos de futebol e craques no time, fenômenos do esporte bretão que fazem a diferença na hora da decisão, senão vejamos:
Copa de 1958
Técnico: Vicente Feola e jogadores como Pelé, Vavá, Zito, Mazzolla, Garrincha, Didi, Gilmar, Zagallo, entre outros.
Copa de 1962
Técnico: Aymoré Moreira e praticamente os mesmo jogadores da copa anterior. Nesta copa Pelé se machucou e aí Mané Garrincha chamou para si a responsabilidade e entre outras que aprontou, dizimou o English Team pelo escore de 3 a 1. No dia seguinte, os jornais ingleses estampavam: "Mané Garrincha é um extra-terrestre"
Copa de 1970
Técnico: Zagallo e jogadores como Clodoaldo, Gerson, Rivelino, Paulo César Caju, Jairzinho, Pelé e Tostão.
Copa de 1994
Técnicos: Parreira e Zagalo e craques do porte da dupla Bebeto e Romário
Copa de 2002
Técnico: Luiz Felipe Scolari e os fenômenos Rivaldo e Ronaldo, este artilheiro da copa com 8 gols.
Em 2010 temos um técnico que nunca treinou um time de futebol e Kaká, o único jogador realmente diferenciado na seleção está com menos de 50% de capacidade técnica, para desenvolver o seu futebol. Os craques que poderiam inventar uma forma de ganharmos a copa, como fizeram os gênios que escreveram a história das cinco conquistas do futebol brasileiro, ficaram de fora. É o caso de Ronaldinho Gaúcho, Paulo Ganso, Neymar e mais uns dois ou três meninos que ficaram no Brasil, e vão assistir pela TV o fiasco que se prenuncia.
Mesmo assim vamos torcer para que ocorra um milagre e surja das entranhas do imponderável a sexta conquista brasileira no futebol. Se isso não ocorrer, teremos a compensação da viabilidade de uma faxina na CBF, com a substituição do senhor do futebol brasileiro e inventor Ricardo Teixeira.
taddeu vargas
TaVar
Ps. A frase-título do post não é minha. Foi veiculada em out-doors na cidade de Campo Grande, MS, por um grupo de empresários e aficcionados por futebol.
taddeu vargas
TaVar
Ps. A frase-título do post não é minha. Foi veiculada em out-doors na cidade de Campo Grande, MS, por um grupo de empresários e aficcionados por futebol.
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