23 setembro 2006

O Momento!


Eu daria a morte, ou a vida! para que ele se repetisse! de tão intenso, o momento vivido na mesa do bar, na beira do rio, tatuou minha alma com a imagem do amor, em sua máxima expressão! A visão que eu tinha à minha frente enchia o ar de um perfume de paixão eterna... felicidade suprema... completa exaltação! As cores da noite, da água e da lua ficaram pronunciadas pela energia do encontro indescritível, momento único da vida do marujo, ou de todas suas vidas! a própria natureza, num gesto de profundo respeito e percepção da singular ocasião, vestiu-se de cenário e figurante e bem-vinda participante do enredo culminante da vida: o encontro do amor! Como a imagem tatuada, o momento inusitado fica salvo em nosso corpo emocional, vindo a tona sempre que nos deparamos com o maravilhoso...quando ouvimos aquela música especial... quando sentimos o aroma do melhor perfume, mas todos eles mendigos se comparados com o ar que aspirei na noite do maior dos presentes que recebi. Muito obrigado I AM!
taddeu vargas

20 setembro 2006

A Matemática e a Mulher!


Não sei o que é mais difícil de entender, se a matemática, ou a mulher. Femininas, indecifráveis, complicadas e sempre estão certas! Elas têm muito em comum!
A matemática eu sabia que não sabia, já o sexo feminino eu pensei que tinha aprendido a decifrar. Tolo! precisei chegar na metade da vida terrena para descobrir que não aprendi nada de mulher. E nem sei se isso é possível! E elas sabem disso! Devem dar risadas quando viramos as costas. Já a matemática pelo menos não ri! É austera, intransigente, rigorosa, antipática...mas não menos nebulosa, fugidia e complexa! Eu devo estar delirando, já que não bebo, ou utilizando de uma coragem que pensei que não tinha, para estar, na minha idade, me envolvendo novamente com essas duas!

03 setembro 2006

O Embate!


Ainda faz frio, a instabilidade persiste, mas a definitiva escuridão cessou, pois a luz do amor voltou. Os dias sombrios e chuvosos deram lugar a uma linda manhã ensolarada. Pode até ser mais uma armadilha didática da professora vida, então, as lágrimas novamente lavarão os olhos e a face do marujo aprendiz do amor. Acostumado a suportar o sol, o vento e a água salgada nos olhos fixos no horizonte, da proa de sua vela, ele sofre mais com as gotas delicadas em seu perfil, na calmaria e penumbra de sua cela. Agora se dará o embate entre o medo...e o amor!