28 dezembro 2010

Epílogos


Hora de parar para contar a colheita. Momento de perceber a mais valia das experiências assimiladas e a harmonia entre os bens obtidos durante mais um período de minha vida, que logo denominarei "ano velho".

Houve época que eu media o que tinha crescido com a régua material que conta as façanhas econômicas. Depois vi a virtude na negação do ganho material, em detrimento do avanço espiritual, que ornamenta o espírito, em vez do corpo e do ego.

Só mais tarde, consegui enxergar as duas verdades com o mesmo olhar. Parecido com a visão que tenho agora, onde, num primeiro plano, funcionários da prefeitura local regam as lindas plantações de flores dos canteiros da avenida, utilizando um velho motor de combustão, mas no horizonte, no fundo da imagem, percebo gigantescos aerogeradores de energia eólica.

A segunda informação é a evolução da primeira.

É com essa visão, mais abrangente, que procuro inventariar as experiências que agreguei em 2010, que são elas, somadas as de anos anteriores, numa espécie de construção evolutiva.

Foi um ano de vitórias profissionais, que reforçaram o lado material da minha trajetória, sem diminuir o espaço do bem-vindo crescimento espiritual. Como no exemplo da imagem, a evolução harmonizou o quadro.

O período que ora se encerra, do ponto de vista da minha trajetória, é um extrato da boa simbiose, que harmoniza os interesses dos dois seres que me habitam, cuja administração não é tão simples como construir esta crônica.

Agradeço à vida, ao Deus da Luz que movimenta o elétron que constrói a existência de tudo que vejo e que percebo e do que não vejo, mas percebo, e do que ainda vou me dar conta um dia, nesta ou em outra roupagem material.

Salve o ano da graça de 2010 e todos os que o antecederam, pois minha experiência, assim como a dele, foi construída pela vivência de todos os momentos que compõe minha história.

TaVar

25 dezembro 2010

Natal


Quando eu era criança adorava a chegada do Natal, pelos presentes que certamente receberia de meus pais, parentes e amigos próximos, mas não só por isso. Lembro que sentia uma emoção diferente, invulgar, com o ritual com que minha mãe preparava a casa para, segundo ela, comemorar o nascimento do menino Jesus.

O Papai Noel era coadjuvante no natal da minha infância, tanto que não lembro de nenhum brinquedo em especial que tenha ganhado, mas jamais esquecerei o clima de expectativa, exaltação e alegria que habitavam os meus meninos dias de dezembro.

Meus filhos, por um acordo antigo com minhas ex-mulheres, passam o Natal com elas e o reveillon comigo. Por isso, quase sempre passamos a noite de 24 de dezembro junto com os familiares do marido de minha irmã, na cidade onde nasci, Santo Antônio da Patrulha, na Região Metropolitana de Porto Alegre, RS.

Este ano, por uma série de circunstâncias, tudo caminhou para que passássemos a noite de Natal apenas nós três, eu, minha mãe e meu pai. O que deveria, a princípio, apontar para uma noite desanimada, sem atração, sem alegria, surpreendeu pela presença de um conteúdo natalino exuberante, que encheu nossa noite de sentido e felicidade.

Tudo começou quando escolhi dar de presente para meus pais um momento, em vez de uma festa. Preparei a ceia, e os servi, de certa forma tentando devolver os tantos natais que minha mãe preparou na minha meninice. Nada de especial no cardápio, do ponto de vista material. O ingrediente extra foi o amor com que a ceia foi preparada, pois, além de meus pais, sabia que estaríamos acompanhados de um convidado especial: seríamos quatro, portanto!

Ele compareceu, para alegria do nosso momentum, nossa ceia da Natal. Na imagem aparecem apenas três, pois eu estava batendo a foto.

Feliz Natal Leitor!

TaVar

18 dezembro 2010

Feliz Aniversário Amiga


Sabe minha amiga querida, nas minhas meditações matinais eu sempre peço ao Teddy que me indique o tema do dia. É um costume que tenho há bastante tempo e que me indica, a partir da resposta do meu ser interior, o que eu não posso deixar de fazer naquele dia. Ocasionalmente "o tema do dia" vira post aqui no blog.
Hoje de madrugada, o anúncio do tema veio acompanhado da sugestão de enunciá-lo aqui, para que mais pessoas possam, pelo menos hoje, desfrutar da minha felicidade de escrever para ti.
Você, meu leitor, mesmo que virtualmente, precisa conhecer a minha amiga Maria Tereza - Despertando na Luz. Para mim fez muito bem conhecê-la, desfrutar de suas mensagens sincronísticas, que chegavam exatamente naqueles momentos que eu mais necessitava, para depois conhecê-la, e sua família, pessoalmente, e poder sentir de muito perto a energia maravilhosa que acompanha esse ser iluminado de Deus. Ali moram a serenidade, a compaixão, a consciência, a tolerância, a sabedoria...e a Luz!
EU SOU feliz por poder te chamar de minha amiga, por ter compartilhado momentos significativos contigo, muitas vezes sem tua presença física e com muita alegria ter tido a honra de aproximá-la de uma pessoa muito querida minha, que acabaria te conhecendo de qualquer modo, independente da minha intermediação, pois as leis do Universo não permitiriam o desencontro de tamanha afinidade, tão grande harmonia e identidade.
Neste dia 19 de dezembro, a seis dias de a humanidade parar para comemorar o nascimento do Mestre querido, que veio para deixar um registro eterno de amor, saúdo o tempo da tua chegada Maria Tereza, para iluminar os corações dos privilegiados presentes à tua passagem entre nós.
Bendito seja o dia 19 de dezembro, também!
Feliz aniversário! Um abraço fraterno e carinhoso!

Taddeu

12 dezembro 2010

Mar à vista



De volta à janela de onde enxergo o mar, afinal, lugar de marujo é nele, ou perto dele! Daqui vejo mais que o mar; vejo o que o ele construiu à sua beira: casas, ruas, praças, negócios, rotinas, carreiras, expectativas, emoções! Uma cidade, uma comunidade, uma história!

O cenário é comum, repete-se pelo planeta afora, nas comunidades formadas à beira-mar. O incomum é minha absoluta alegria por estar aqui. Nem no calor da criação do maior dos meus devaneios, tendo como tema o mar, percebi que sua influência sobre meu estado de espírito fosse tão definitiva.

Estou aqui por causa do mar, pivô da trajetória deste marujo aprendiz de escritor, que a ele retorna para buscar conselhos, que irão definir a sequência da caminhada. Há muito tempo que funciona assim. Sempre que algo importante está para acontecer é próximo ao mar que venho me abastecer.

A razão da supremacia planetária está na quantidade de energia divina pouco alterada pelo homem, que o mar contém. Claro que a falta de consciência ecológica faz uma força danada para acabar com isso. E não é somente o desmando ambiental que produz alteração da pureza da energia da criação. A postura emocional da sociedade humana também interfere no ambiente, desqualificando o perfil da energia eletrônica que mantém o sistema em perfeita harmonia e funcionamento.

No entanto, pela sua grandeza física e pequena densidade demográfica, pois não são tantos os embarcados, em proporção aos não-marujos nessa vida, a energia divina pura à disposição nos oceanos ainda é muito expressiva, tranformando esse ambiente em altamente "fornecedor" da luz pura de Deus.

Particularmente vou aproveitar esses momentos de exposição à energia universal para absorver a paz e a luz necessárias para este momento significativo de minha vida.

Ah! É claro que também vou aproveitar a inspiração para finalizar o livro Cem Crônicas, por isso quem deseja participar da publicação, com alguma crônica própria, se apresse!

Um belo final de semana e um beijo carinhoso em você leitor(a).


TaVar

05 dezembro 2010

Domingo da Paixão



O amor humano é uma salada de sentimentos, posturas e atitudes em relação à pessoa amada. A paixão faz parte desta salada de emoções, pelo menos no início da relação, ou... quando é servida aos dois participantes deste banquete emocional!
Apenas a paixão, e não o amor, poderia levar um compositor a construir uma sentença, na letra da canção que ouço na manhã deste domingo: "...eu preciso respirar o mesmo ar que te rodeia". A emoção que deflagrou a criação genuína, que construiu a linda e perfeita declaração pertence ao conjunto do amor, mas se chama Paixão.
Quando Michael Sullivan e Paulo Massadas compuseram "Um Dia de Domingo", imortalizada na interpretação de Gal Costa e Tim Maia, criando a frase citada, um deles pelo menos, o letrista, tinha no peito um coração desgovernado pelo comando mental de forte e vibrante emoção.
O amor é uma brisa leve, ao contrário da tempestade da paixão, como na letra do imortal Lupicínio Rodrigues, em "Volta", que ouço agora na voz de Fábio Junior: "...Volta; vem viver outra vez ao meu lado, não consigo dormir sem teu braço, pois meu corpo está acostumado".
A primeira vista, parece que o ideal do relacionamento humano seria o amor apaixonado, ou seja, a imagem da constância, do equilíbrio e da parceria do amor conjugal, com o fundo vermelho ardente da paixão vibrante, momentosa e desequilibrada.
Mas será que isso existe? Será que esse processo não se dá como a maturidade pessoal, que substitui os destemperos dos viçosos fios e provocantes formatos dos cabelos jovens, pelos bem penteados e prateados da idade madura?
Quando falo em amor humano, é para diferenciá-lo do amor incondicional, que brota no pulsar do átomo e que sustenta a expansão do Universo. Este amor é causa e suporta todas as consequências das maiores loucuras humanas, inclusive as da paixão. No post seguinte falaremos Dele.
Um bom "Dia de Domingo".


TaVar

04 dezembro 2010

Pare o planeta que eu vou pular!


É muito interessante o que vivemos hoje, como humanidade. Preste atenção nesse episódio do wikileaks: um site divulga documentos oficiais secretos das nações, principalmente da maior de todas, os EUA. O conteúdo desses documentos comprova que a postura e a linguagem dos governos é antiética, mentirosa, vil, hipócrita, cruel, egoísta, falsa, mau caráter, e muito mais ainda, se é que é possível ser pior!
Então está claro que vamos prender ou processar esses governantes, certo? Errado!
Quem está sendo procurado pela polícia em todo o planeta é o denunciante, que, aliás, denunciou e apresentou no site todos os documentos.
Pare o planeta que eu vou pular!   

TaVar