05 abril 2011

As perdas...e a Vida!

Nos últimos meses os noticiários da mídia mundial têm relatado, com uma frequência jamais observada, tragédias com perda de vidas humanas e prejuízos materiais de monta absurda, por ação da natureza.

São catástrofes ambientais por excesso de chuvas, ventanias, ciclones, furacões, terremotos, tsunamis e os terríveis legados deixados por esses fenômenos, que disseminam doenças e epidemias que acabam por levar quase mais vidas humanas do que as próprias tragédias.

Parece que não existem mais dúvidas da relação direta entre a ação do homem e os desastres ecológicos que testemunhamos diariamente. As incertezas que restam dizem respeito ao tamanho do estrago produzido e se ainda há tempo de evitar uma magna hecatombe planetária.

De certo modo, a sociedade humana assiste, quase inerte, a perdas de vidas, que somadas e se acumulando vão acabar por produzir os mesmos números das grandes guerras mundiais, sem que fiquem visíveis os lados opostos desse embate.

O que fica cada vez mais claro é a impotência dos organismos ambientalistas, diante dos governos dos países desenvolvidos e dos segmentos econômicos interessados na manutenção de práticas consideradas lesivas ao ambiente, por aqueles.

Do ponto de vista humano, a situação é essa. De um outro ângulo essa questão tem uma leitura distinta. À vida não importa o que o homem faz ou deixa de fazer, porquanto ela segue seu curso adicionando essas experiências à evolução do Universo.

A morte não afeta a vida. Muito menos as possíveis, e pelo visto, irremediáveis alterações físicas planetárias.

O Alento Divino que temporariamente habita os seres humanos não conhece o falecimento, assim como qualquer ser vivo. Composto de uma espécie de energia eletrônica, nosso Ser Interior sobreviveu e sobreviverá a qualquer tipo de catástrofe do mundo físico, pois não pertence a ele.

Assim, continuaremos, todos nós, a empreender a trajetória em direção à Luz Maior, independente dos episódios de nossas experiências físicas, inclusive uma possível grande catástrofe ambiental em nosso planeta.
Entretanto, nossas ações aqui no mundo físico, por força de escolhas que fazemos no dia-a-dia, têm relevância na sequência da nossa vida imortal.

Em qualquer tempo ou lugar de nossa experiência de vida, levaremos conosco o extrato de nossa trajetória ao longo dela. Os débitos e créditos em relação à vida vão formatando um histórico energético que faz parte de nosso ser, que muitos denominam de carma.

Aproveitemos, então, esses primeiros dias do ano novo que se ergue, para fazer uma avaliação de qual tipo de contribuição estamos dando à vida...e ao nosso carma.

TaVar

Um comentário:

Jacque disse...

Vim visitar rs...


Beijo