O dia amanheceu iluminado, pela ausência de nuvens, desenhando um cenário com perfil diferente de um dia de finados, que aprendemos a respeitar na infância, como sendo o dia consagrado aos mortos e por isso mesmo meio sombrio.
É feriado. A sociedade para e homenageia os que, segundo se diz, morreram. Não que o fato de ter-me tornado adulto tenha feito perder o respeito pela data, mas é certo que não acredito mais em morte. E acho que essa consciência aflorou a partir do momento que meu conceito de "vida" sofreu profunda alteração.
Não sei precisar quando, mas comecei a perceber a vida como sendo uma consequência da Luz, e Luz não morre. A vida está ligada à nossa essência, que é Luz. Pelo que podemos observar no Universo, e pelo que sinto no silêncio, essa energia sempre foi, é, e sempre será.
O corpo físico que neste dia reverenciamos, jaz no rol das ilusões ...das inexistências. É temporário, incerto e descartável. Já, seu eventual companheiro, o imortal e iluminado espírito, que é o nosso eu, de Luz, permanece e atravessa o que denominamos "tempo" sem "envelhecer", voltando a viver, no conceito humano, dentro de algum tempo, num outro corpo, construído com o mesmo material que um dia será novamente descartado, para livrar o espírito, mais uma vez, para outras viagens...e assim por diante.
Mas como tudo na vida, por um lado o dia de finados tem lógica: é apenas um, sobrando todos os demais dias do ano para reverenciarmos a vida, a LUZ.
Taddeu Vargas
Não sei precisar quando, mas comecei a perceber a vida como sendo uma consequência da Luz, e Luz não morre. A vida está ligada à nossa essência, que é Luz. Pelo que podemos observar no Universo, e pelo que sinto no silêncio, essa energia sempre foi, é, e sempre será.
O corpo físico que neste dia reverenciamos, jaz no rol das ilusões ...das inexistências. É temporário, incerto e descartável. Já, seu eventual companheiro, o imortal e iluminado espírito, que é o nosso eu, de Luz, permanece e atravessa o que denominamos "tempo" sem "envelhecer", voltando a viver, no conceito humano, dentro de algum tempo, num outro corpo, construído com o mesmo material que um dia será novamente descartado, para livrar o espírito, mais uma vez, para outras viagens...e assim por diante.
Mas como tudo na vida, por um lado o dia de finados tem lógica: é apenas um, sobrando todos os demais dias do ano para reverenciarmos a vida, a LUZ.
Taddeu Vargas
3 comentários:
Otima reflexão,
Posso postar domingo no meu blog Espelhando e Espalhando Amigos?
Bjins entre reflexões
sonhos e delírios
Olá Reflexo! Pode postar, muito obrigado pela participação. Abraço forte.
Mortos são os que aqui permanecem, mergulhados na carne, na mais completa inconsciência de seus propósitos nesta Vida; são os que buscam não saber de onde vieram, nem para onde irão...
A "passagem" apenas há de nos revelar aquele ser que sempre permitimos existir em nossa intimidade.
Enquanto isso, o Cristo, o Logos Solar, em nossas consciências continua nos convidando: "Segue-me e deixa aos mortos o cuidado de enterrar os seus mortos".
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Taddeu, adorei seu blog!
Ele nos passa uma leveza ímpar. Além disso, entrar aqui é muito inspirador...
Um grande abraço!
Haja Luz!
P.s: antes que me esqueça, existe um texto excelente do guia Emmanuel, intitulado "Acorda e Ajuda" que nos alerta sobre esta questão do indivíduo "viver morto"... Leitura mais que recomendada!
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