03 janeiro 2010

As perdas...e a Vida!

Nos últimos meses os noticiários da mídia mundial têm relatado, com uma frequência jamais observada, tragédias com perda de vidas humanas e prejuízos materiais de monta absurda, por ação da natureza.

São catástrofes ambientais por excesso de chuvas, ventanias, ciclones, furacões, terremotos, tsunamis e os terríveis legados deixados por esses fenômenos, que disseminam doenças e epidemias que acabam por levar quase mais vidas humanas do que as próprias tragédias.

Parece que não existem mais dúvidas da relação direta entre a ação do homem e os desastres ecológicos que testemunhamos diariamente. As incertezas que restam dizem respeito ao tamanho do estrago produzido e se ainda há tempo de evitar uma magna hecatombe planetária.

De certo modo, a sociedade humana assiste, quase inerte, a perdas de vidas, que somadas e se acumulando vão acabar por produzir os mesmos números das grandes guerras mundiais, sem que fiquem visíveis os lados opostos desse embate.

O que fica cada vez mais claro é a impotência dos organismos ambientalistas, diante dos governos dos países desenvolvidos e dos segmentos econômicos interessados na manutenção de práticas consideradas lesivas ao ambiente, por aqueles.

Do ponto de vista humano, a situação é essa. De um outro ângulo essa questão tem uma leitura distinta.
À vida não importa o que o homem faz ou deixa de fazer, porquanto ela segue seu curso adicionando essas experiências à evolução do Universo.

A morte não afeta a vida. Muito menos as possíveis, e pelo visto, irremediáveis alterações físicas planetárias.

O Alento Divino que temporariamente habita os seres humanos não conhece o falecimento, assim como qualquer ser vivo. Composto de uma espécie de energia eletrônica, nosso Ser Interior sobreviveu e sobreviverá a qualquer tipo de catástrofe do mundo físico, pois não pertence a ele.

Assim, continuaremos, todos nós, a empreender a trajetória em direção à Luz Maior, independente dos episódios de nossas experiências físicas, inclusive uma possível grande catástrofe ambiental em nosso planeta.
Entretanto, nossas ações aqui no mundo físico, por força de escolhas que fazemos no dia-a-dia, têm relevância na sequência da nossa vida imortal.

Em qualquer tempo ou lugar de nossa experiência de vida, levaremos conosco o extrato de nossa trajetória ao longo dela. Os débitos e créditos em relação à vida vão formatando um histórico energético que faz parte de nosso ser, que muitos denominam de carma.

Aproveitemos, então, esses primeiros dias do ano novo que se ergue, para fazer uma avaliação de qual tipo de contribuição estamos dando à vida...e ao nosso carma.

TaVar

10 comentários:

Clovis Heberle disse...

Interesssante e verdadeiro, mesmo que pareça chocante, este enfoque de que a natureza segue o seu curso.
Aferida na costa da Ilha Grande cicatrizará, em meses ou anos, e possivel,mente algum outrom"empreendedor" usará aquele ponto de beleza esplendorosa para ganhar alguns milhões, até que...

Abraços

Taddeu Vargas disse...

Exatamente meu amigo, até quando?
Quantos precisarão interromper sua trajetória aqui neste espetáculo da criação de Deus que é a vida nesse planeta, para que entendamos e passemos a observar princípios básicos de convivência natural com o ambiente?
No entanto, o que parece ser o desastre maior, a multiplicação das ocorrências, que chamo atenção no caput do texto, talvez seja a graça da conscientização, justamente por não deixar cicatrizar a ferida.
Abraço duplo no casal maravilhosamente amigo.

Sabrina disse...

Enquanto os homens não tomarem consciência de que o objetivos de suas vidas é a de serem colaboradores do Universo, auxiliando-o em sua evolução à medida que eles caminham em direção à luz maior (lapidando seus corações), ainda veremos muitas destruições e sofrimentos. Mas o dia dessa consciência chegará ao coração de todos os homens, pois o caminho é evoluir, não há outro.
Muita paz e muita luz!! Obrigada pela visita. Adorei o seu espaço aqui!!! :-)

Taddeu Vargas disse...

Olá Sabrina, muito obrigado pela visita. Você tem razão. A questão central é a consciência. A maioria não sabe por que está aqui. E pior, não sabe quem é, de onde vem e pra onde vai. Novamente você tem razão quando diz que um dia teremos essa consciência. Como diz o Neale (Neale Donald Walsh, em "Conversando com Deus"), todos estamos salvos, a questão é a pressa de cada um em decidir voltar ao Pai.
Beijo grande!

VASCODAGAMA disse...

Obrigada pelo comentário
Vou voltar
Beijo

Lenita Nabais disse...

Um texto muito apelativo, escrito de uma forma que só Taddeu sabe fazer!
Um abraço. Sou fã do seu blog! FELIZ ANO NOVO!

Taddeu Vargas disse...

Um comentário gratificante, do jeito que só a generosidade de Lenita consegue fazer.
Muito obrigado querida!
Um 2010 muito FELIZ pra você.
Beijo grande.

Leila disse...

Fiquei impressionada sobre o teu texto "Devaneios de um Marujo" e acredito que milhares de pessoas pensam assim. Me identifiquei muito. Parabéns. Abraço!

Taddeu Vargas disse...

Olá Leila, muito obrigado pela visita. Importante que o texto foi editado no dia 3 de janeiro de 2010 e 10 dias depois ele ganha vida com a trágica morte de centenas de milhares de pessoas no Haiti.
Eu quisera não ter escrito, se isso salvasse apenas uma dessas vidas.
Mas o que se vê no planeta hoje é justamente o que está escrito no post. Infelizmente. Abraço amiga e volte sempre.

Taddeu Vargas disse...

Você é sempre muito bem-vinda aqui Sonhadora, obrigado pela visita! Abraço forte.