03 maio 2009

Horizontes


Meu olhar perdido vagou até encontrar aquele amor. No local onde minha vista sucumbiu encontrei o pote dourado de outra ilusão; lugar sagrado, onde morre nosso alcance e nossa força para continuar.
Morada de ilustres habitantes, o horizonte encerra nossa maneira de perceber o mundo, a não ser que olhemos com os olhos da alma, mas aí também teremos perdido nosso amor.
Mesmo abrigando todo o ouro, o ponto final da linha das cores, permanece com a aura cinza da paixão impossível, que para lá se mudou, transformando o espetáculo lindo das paisagens retratadas, no caos do meu sentir.
Agora meu olhar está de volta, atravessa meus olhos e ingressa no fundo do meu ser, buscando uma imagem que devolva minha paz... meu amor.
Este é um outro mundo, o horizonte de cá, povoado por intuições, percepções, provações, desapego..., mas ao contrário do de lá, alimenta nossa vontade de entender o desconhecido e continuar na busca da luz.
taddeu vargas

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