25 dezembro 2008

Na ilha natal


Cada retorno à querida Santo Antônio da Patrulha é um mergulho em um mar infestado das lembranças que mais mexem com meu coração. Nunca saio daqui como chego. Cada acontecimento da nova estada se encaixa em um equivalente de três, quatro décadas atrás, como num jogo de peças relacionadas.

As interpretações dos fatos e atitudes de então é que mudam, como se houvessem duas ou três histórias aqui vividas, por esse marujo que, na sede de singrar novos e desconhecidos mares, desoportunizou-se saborear os patrulhenses ares.

Essa fuga da ilha natal acabou comprometendo uma melhor compreensão das verdades atuais, mesmo as de fora daqui, por isso a importância do momento e desses dias vividos onde desfilaram minha infância e adolescência.

Ao sair, a bordo de novas verdades, ou de uma interpretação sepultadora das dúvidas atuais, ou mesmo ainda sem compreender direito mais esse momento, carrego comigo a energia de um local mágico que me ajudará a seguir na direção do entendimento, até que a Luz definitiva marque o caminho.


TaVar

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