17 agosto 2011

Ponto de vista


Quando saio de mim e me olho, quem eu vejo é eu, mas quem olha é o Teddy! Manjou? O Teddy, é a testemunha compassiva, no dizer de Wayne W. Dyer, em "Seu Eu Sagrado", um dos melhores livros que já li.

O Teddy não entra em depressão, não engorda, não ganha pouco, não tem problemas familiares, não vota! Ele é eu! Mas não o eu físico, mortal. Não é ele a mente humana e o ego que dirigem minha vida humana. 

O Teddy é o ser maior, o ser real, do qual o Taddeu é uma pequena e transitória projeção; quase uma ilusão!

Experimente ficar em silêncio por alguns instantes e se imagine a uns dois ou três metros de distância, se vendo. Sinta-se do lado de cá, olhando seu corpo físico imóvel. Você faz isso pelo menos duas vezes ao dia, ou à noite! Quando sai para a viagem que nós humanos chamamos de sonho e quando volta dela, para novamente habitar vosso corpo físico. Muitas pessoas fazem isso muito mais vezes, ao longo do dia. E você não corre perigo algum. Esse procedimento é da nossa natureza.

O que Dyer chama de testemunha e eu chamo de Teddy é o nosso ser interior, aquele que realmente existe - a imortal, perfeita e definitiva forma luminosa que ELE desenhou, conforme um marujo, aprendiz de escritor.

Quando ouço as pessoas se referirem a si próprios como seres imperfeitos, fica muito claro o porquê da humanidade ainda não ter respondido de onde veio e para onde vai. Se ver como um corpo físico, orientado por uma mente que transporta o ego humano é enxergar apenas uma parte do que realmente somos; a menor delas! 

Taddeu Vargas

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