26 junho 2009

Escrever...e respirar


Escrever, para alguns, é como respirar. Quem escreve precisa tanto ver um novo texto acabado, como os pulmões precisam de ar. Quando consigo transformar o sentimento desvendado em texto coerente, inteligível - pelo menos para mim -, é como se tivesse meus pulmões injetados de vida.
Mesmo sem a melhor plástica semântica, ou o mais apurado estilo, o brotar de uma crônica editada nos reserva ar suficiente para a seqüência da vida.
Acho que falo sobre isso toda vez que me envolvo com muito serviço, pois minha produção de crônicas cai. Menos mal agora, que volto a trabalhar, em uma parte do meu tempo, com esse ofício: a redação.
Poucos seres têm a oportunidade de fazer do seu trabalho o palco de seu maior prazer e satisfação pessoal. No meu caso, é como colocar uma criança para trabalhar num parque de diversões...como demonstradora dos brinquedos.
Assim, mesmo que venha menos aqui, escrever para eu mesmo ler (com respeito e admiração pelos amigos queridos que aqui acorrem de vez em quando), estarei juntando palavras e assim enchendo meu ser de vida também em outros pagos.
taddeu vargas

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