14 outubro 2007

Mar e Marujo, O Reencontro

Neste domingo, como no "Um dia de domingo", (com a devida licença do Michael Sullivan e do Paulo Massadas) falei com ele, sentei e conversei...e andei, de encontro ao vento. Respirei o ar que o rodeia, e na pele tive, o mesmo Sol que o bronzeia. Depois o toquei, e outra vez o vi sorrindo, como num sonho lindo.
Depois de um longo período de muita intimidade, a distância do velho amigo e conselheiro, nos últimos meses, provocou em mim uma estranha sensação de desorientação. É como se tivesse perdido meu Leste. Outrora, diante das dúvidas que assolam os aprendizes de marujo, e a quase todos os habitantes do continente, buscava orientação na energia do grande Ser, repositório de água, sal...e infinita sabedoria.
Agora, diante de diferentes escolhas, que me afastam da brisa que meu coração enfeitiçou, retribuo a energia que me centrou, com esse humilde e repentino texto que por si só se arranjou.
E para terminar, como diz o último dos versos daqueles moços, arquitetos da divina canção, "Faz de conta que ainda é cedo, tudo vai ficar por conta da emoção. Faz de conta que ainda é cedo e deixa falar a voz do coração"

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