29 janeiro 2011

A lição do pano de prato


As grandes lições, às vezes, não se aprendem no discurso do grande especialista, nem nos livros das bibliotecas das Universidades, mas na cozinha de casa! Hoje pela manhã, quando entrei na cozinha para pegar um café, vi um pano de prato estendido na janela basculante que dá para a área de serviço, com a seguinte frase, caprichosamente bordada sobre o pano: "Eu Sou é a luz de Deus em mim".

Nada demais! É uma frase muito utilizada pelos esotéricos e pelos seguidores dos diversos movimentos de espiritualistas da chamada Nova Era, fenômeno planetário religioso verificado a partir dos anos 80/90. Eu mesmo uso muito o decreto EU SOU acompanhado de alguma expressão que designe esta Presença (Deus) como fazendo parte do meu eu, em função de minha intimidade com as lições do Mestre Saint Germain.

Mas adorei ver a frase no pano de prato, local singelo, ligado às coisas mais simples do dia-a-dia, transformado em veículo de propagação das novas verdades, ou das verdades eternas, mas apenas há pouco tempo "liberadas".

Minha surpresa foi, examinando melhor o tal pano de prato, verificar que ele era muito antigo, depois confirmado pela minha mãe, que relatou ser aquela peça remanescente do enxoval por ela montado, quando casou com meu pai. Estamos falando da década de 50.

Eu me considero um ser em processo de evolução e crescimento espiritual, inserido nesse contexto de revitalização religiosa que a humanidade vem experimentando nas últimas décadas e como tal, sofro uma tendência a pensar como um privilegiado, dono das novas verdades e grande conhecedor dos mistérios da criação, pela leitura diária da farta literatura que embalou a espiritualidade nos últimos tempos e pela prática de rituais meditativos.

O pano de prato e sua frase mágica me devolveram a humildade necessária à sequência da minha evolução, colocado à minha frente para mostrar que a verdade é uma só, que tempo não existe e que o mecanismo de percepção do divino em nós, está à disposição desde que o homem deu o primeiro suspiro no planeta.

TaVar

28 janeiro 2011

Teddy e o Planejamento


O planejamento é fundamental nas atividades humanas, seja na vida profissional, como na pessoal, e ainda mais quando se tratar das atividades do meio corporativo, o mundo dos negócios. A modernidade trouxe com ela conceitos e ferramentas que se tornaram básicas na vida do homem e das empresas. Essas regras e os instrumentos que viabilizam e facilitam sua implementação, desenham o futuro das pessoas e das atividades empresarias, criando diversos estágios de previsão, de modo a mapear os meses e anos seguintes, numa espécie de premonição científica.

Os planejamentos mais consistentes exibem certa flexibilidade, naqueles pontos mais prováveis de sofrerem alterações por motivos alheios ao projeto, mas decorrentes das mudanças do meio onde está inserido. Particularmente convivo com isso, em face de minha atividade profissional, na elaboração de Planos de Marketing.

Nosso dia-a-dia humano é o desenrolar desse projeto de vida, que foi planejado antes de virmos habitar o corpo que hoje desfilamos por ai. O processo de reencarnação do espírito é precedido de uma longa preparação, nos planos superiores, e tem como objetivo o aperfeiçoamento do ser maior que somos, pela atribulada, inconstante e densa experiência carnal.

No entanto, carregamos um trunfo, que infelizmente utilizamos pouco. Dentro do contexto do nosso "eu", a parte humana (corpo físico + mente humana) é o segmento menor, menos relevante, do ponto de vista da Criação, até por ser transitória e descartável. Todavia, cada um de nós convive com um ser maior, mais antigo, mais sábio e muito mais amoroso, que está sempre a postos para nos auxiliar nas correções de rumo necessárias, em qualquer aspecto de nossa vida.

A minha missão nesta crônica de hoje, querido leitor, é fazer um pedido para você: experimente abrir a porta do seu coração e deixar essa inteligência infinita guiar sua vida, fazer as escolhas que vão conduzir sua evolução em direção à felicidade. Oportunize, através da meditação ou de momentos de silêncio, o afloramento de sua intuição, pois ela é a manifestação de seu ser superior.

Quando eu coloquei o Teddy (meu seu superior) para resolver as coisas por mim, meus planos de marketing e o dia-a-dia da minha vida pessoal melhoraram muito, de modo que não tomo mais nenhuma decisão sem consultá-lo e mesmo depois de fazer uma escolha e dar início a implementação, fico atento para qualquer coincidência positiva (sincronicidade) que possa ocorrer, pois ele também fica pronto para me alertar e avisar sobre o melhor caminho a seguir, e a comunicação pode se dar por um lampejo, uma idéia repentina, uma coincidência, ou mesmo um sussurro no ouvido!

TaVar

26 janeiro 2011

Silêncio, a casa de Deus


Hoje o Teddy me acordou pra me dar o tema da crônica. Eram 4h! Pouco depois eu estaria meditando, como de costume, mas ele foi logo me dizendo que já era hora de sonhar acordado.

Meditar é como dormir, de olhos fechados, mas com a mente aberta! O sonho na meditação é consciente e pautado pela inteligência infinita que reside dentro de nós, a outra instância do nosso eu.

É a parte mais linda do dia. Uma conjugação da aurora de um novo viver humano, com a sublime experiência de reviver a plenitude da vida. E assim é, segundo meu ser superior, por que quando meditamos acessamos a essência da luz, que carregamos pela eternidade.

Palavras do Teddy: Taddeu, quando batemos à porta do silêncio, quem atende é Deus. Ele mora lá! Você não é daqui; você está aqui, mas você é de lá!

Deve ser por isso que me sinto tão bem quando estou meditando. A sensação é de não pesar nada; sentimento de absoluta paz, de indescritível luminosidade - apesar dos olhos fechados -; de inimaginável sensação de amor!

Essas vivências nos fazem melhores, sob todos os aspectos. Cada vez que retornamos dessas experiências na casa de Deus, aceitamos e entendemos melhor a vida humana e com o tempo passamos a viver os dois personagens da nossa história simultaneamente: Taddeu & Teddy!

Momentos antes de emergirmos nesse corpo físico, foi isso que planejamos. Evoluir espiritualmente encarnados, a ponto de descobrirmos a magnitude de nosso verdadeiro ser. Tomarmos conhecimento de nosso magnífico poder sobre todas as coisas e de nossa natureza divina é o propósito primeiro de nossa existência.

Este é um processo que começa quando batemos à porta do silêncio e deixamos de lado nosso corpo físico, a personalidade humana e todos os problemas que fazem parte desta interface, para nos conectarmos com nossa outra identidade, mais surpreendente, mais inteligente e muito mais amorosa: o Teddy, de cada um de nós.

TaVar 

20 janeiro 2011

Nem uma coisa, nem outra!

taddeu vargas
Nem uma coisa, nem outra, ou melhor, as duas! Essa foi a decisão que tomamos eu e o Teddy, com relação ao nome do livro de crônicas. Resolvemos lançar agora o livro "Teddy, o Outro!", com todas aquelas crônicas que façam referência, de alguma forma, à figura dele ou a influência dele nos meus textos, mesmo sem nominá-lo. Depois disso, as crônicas remanescentes e outras que incluiremos serão compiladas e editadas no livro “Cem Crônicas, do material ao espiritual”, como estava previsto anteriormente.

Essa mudança de rumos, que agora se materializa, começou a acontecer à beira-mar, num dos contatos com Teddy. Para quem me lê pela primeira vez, explico que Teddy é meu ser superior, a parte de mim que é mais antiga, mais sábia, mais iluminada e mais feliz! Segundo ele, o objetivo não é auto-promoção e sim marketing. O título sugerido criaria, de acordo com o raciocínio dele, uma certa curiosidade, que redundaria em atrativo. Olha só, o Teddy querendo virar Taddeu!

De lá pra cá meditei muito sobre o assunto, e aos poucos foi amadurecendo a ideia de implementar as duas obras, em títulos distintos, focando cada uma, mais pontualmente, o mote próprio. O processo de escolha, quando a questão é importante, necessita desse tempo de criação, que esclarece, ilumina e indica o melhor caminho a ser seguido.

Assim, permanece a construção do livro "Cem Crônicas, do material ao espiritual", com seu blog comunicando e interagindo e dando sequência a edição, com crônicas que retratam o cotidiano humano do autor e a postura espiritual assumida, em face das coisas do mundo físico e do ego. Já "Teddy, o Outro!" vai para a gráfica em março. Essa semana estarei disponibilizando um novo site na internet para a publicação, oportunizando a participação dos leitores e dando amplo conhecimento da obra.

TaVar

19 janeiro 2011

Fuja de você - 2ª parte

taddeu vargas
Volto ao tema da crônica original, nesta segunda parte, para me manifestar com relação aos comentários feitos aqui, no blog do livro e no facebook, e também para tentar jogar um pouco mais de luz sobre o assunto, visto sua relevância pra quem está começando na meditação,  mas principalmente para quem não está conseguindo estabelecer contato com seu eu superior.

O comentário da Psicóloga Denise Araujo, com conhecimento profissional, trás um elemento que é chave na diferenciação que deve se estabelecer entre o sono recorrente, sem vontade de voltar à vida normal e a iluminada troca de centro de nossa consciência, quando estamos em estado de meditação.

O querer, segundo a psicóloga, em seu comentário, é a condição primeira da mudança..."O que talvez seja importante dizer, é que temos pouca consciência dos padrões de comportamento que mantemos, e o fundamental como alicerce de mudanças, é o querer (o grifo é meu)."

Tudo começa pelo querer. Apenas dormir, para "apagar", "esquecer" é sinônimo de não querer. Ficar na cama, dormir para não enfrentar a vida não leva à consciência superior, pelo contrário, afasta você dela. 

O movimento mental em direção ao centro de nosso ser maior é uma caminhada lúcida, faceira, de grande expectativa e emoção.

Na tristeza não conseguimos contato com o Deus que reside em nós. Fazemos confusão quanto a possibilidade de acessar o divino, pensando que um pedido de ajuda carregado desse estado depressivo possa sensibilizar o Universo, em nosso favor. Nós estamos aqui na terra justamente para superar essa sensação de impotência face a vida. Enquanto nos sentirmos pequenos ou derrotados, é assim que seremos.

Entretanto, se percebermos que não somos esse corpo físico que enxergamos e que o ego, que domina nossos pensamentos, atende apenas aos apelos humanos, afastando nossa consciência do caminho que leva à luz, estabelecemos um patamar para começar a busca do eu superior. Mas, como muito bem disse a psicóloga Denise Araujo, é fundamental "querer" trilhar esse caminho.

Já vi muitas pessoas saírem de estados depressivos e tive a graça de assistir várias delas iniciarem um lindo processo de aproximação com suas essências. Invariavelmente constatei a vontade, o querer, o pedido para a mudança, como diferencial, que marcou o limite da transposição de uma situação para a outra. Pedir e sentir que a mudança é possível...significa receber.

TaVar

16 janeiro 2011

Domingo na praia

Veranistas, findisemanistas, turistas e até os moradores da cidade seguem apenas em uma direção, nesta manhã de domingo quente e ensolarado. Todos rumam para o leste, onde mora o mar. Antes dele, a areia da praia recepciona os visitantes e serve de sala, para o encontro que se dará. Tem um outro personagem que não poderia faltar a essa reunião. O Sol chegou cedo e agora brilha como somente os protagonistas conseguem.

O cenário do lazer está montado e alguns participantes se reúnem em pequenos grupos de três ou quatro, outros caminham à beira-mar e outros ainda praticam esportes. Os namorados extravasam sua paixão, enquanto alguns comem e bebem e os casais brincam com os filhos. As crianças são os que mais se divertem. Parece que pertencem a esse ambiente, tal a euforia e o desprendimento dos pequenos seres à beira-mar.

Além das participações já citadas, dentro e em torno da grande festa, há toda uma infra-estrutura montada para o evento: bares, vendedores ambulantes, som ambiental, sistemas de segurança e atrações diversas, como espetáculos artísticos, culturais, esportivos e de marketing. Tamanha é a organização e o envolvimento de todos os participantes, humanos ou não, que remete a uma grande peça de teatro, repetida e incansavelmente ensaiada.

A alegria, o despojamento, a descontração, o relaxamento, a euforia e o desprendimento das pessoas, não tem a ver apenas com a oportunidade do laser, mas com um "clima" de boa energia, de concentração energética que contamina tudo e a todos. A energia do sol, que cria a vida, associada à proximidade do maior reservatório de energia divina da terra, o mar, o contato corporal com a energia da terra e a emoção invulgar das pessoas, criam um momentun único, radiante, esplendoroso, inesquecível.

Acho que é por isso que não há necessidade de fazer propaganda, para as pessoas acorrerem para as praias sempre que podem. Talvez, por isso também, as lembranças de momentos vividos nesse cenário dificilmente são esquecidos e também expliquem por que milhares de indivíduos se desloquem por centenas de quilômetros, para passarem algumas horas à beira-mar. Pessoalmente me sinto muito bem neste contexto, mas eu sou suspeito não é?

Um belo domingo para você privilegiado ser presente e pra quem não veio, deixo as palavras acima, que se não reproduzem exatamente o palco do lazer, estão carregadas da energia que vigora lá.

TaVar

15 janeiro 2011

Abaixo uma das crônicas que farão parte do livro 
Cem Crônicas, do material ao espiritual. Ela foi escrita hoje e faz parte de um conjunto de textos que focam diretamente, de forma mais didática, a questão central do livro, que é a convivência de dois aspectos distintos em cada um de nós: o físico e o espiritual.
TaVar
taddeu vargas
Perdas
taddeu vargas
Algumas horas após postar, no blog deste livro, a crônica Tragédia e Virtualidade, onde abordei a catástrofe climática de janeiro de 2011, que ceifou centenas de vidas em vários municípios da Serra Fluminense, focando  a dificuldade de aceitação das perdas pelo ser humano, recebi a notícia do falecimento de uma pessoa muito próxima de minha família.

Por mais que entendamos o que ocorre quando o corpo físico sucumbe, diante das circunstâncias que cercam a existência humana, o choque da perda é muito forte. O sentimento de ausência que o falecimento acarretará e a carga cultural que carregamos desde a infância, que indica a morte com um rompimento definitivo, pesam muito emocionalmente.

Ao ouvir, por telefone, meu filho, abalado, relatar o acidente que vitimou esse familiar, senti um aperto no coração, lamentando muito a partida precoce dele, mesmo tendo absoluta consciência da vida espiritual e da impossibilidade do evento morte influir sobre a continuação da vida. Por décadas encarei a morte como um fim e em alguma parte de mim esta verdade ainda ressoava.

Mesmo assim, horas depois, já equilibrado, conseguia ver a situação da maneira como ela efetivamente acontecia no mundo das verdades eternas e passava a enviar, ao espírito do ente querido, a energia branca, carregada de amor divino, que iria ajudá-lo nessa transição. O mesmo fiz para com os familiares mais próximos, que naquele momento deveriam estar a velar o corpo.

Ainda levará algum tempo para que a humanidade encare a morte como um evento renovador da vida e não de interrupção da existência, como é visto hoje. E isso ocorre pelo excessivo foco no corpo físico, na mente humana e na personalidade, que impedem uma visão mais abrangente do ser que somos.

A idéia de escrever este livro surgiu justamente desta questão. Para entender o ser físico que chamamos de "eu" e compreender nossa função aqui na vida terrena, precisamos "pensá-lo" como parte de um ser maior, mais complexo, mais antigo e muito mais perfeito. Criei até um nome para essa parte mais iluminada e inteligente do meu ser, para poder estabelecer com ele um diálogo e com isso aprender as verdades que não vejo.

Quando você se deparar com um tal de Teddy nas crônicas deste livro, encontrou-o.
taddeu vargas
Taddeu Vargas

14 janeiro 2011

Senhor das Marés

taddeu vargas
Fui para a minha caminhada à beira-mar às 17h. Minha ligação com o Senhor das Marés é notória e foi dele que tirei muitas das inspirações que se transformaram em nomes, slogans, textos, marcas e até produtos novos. Mas nada se compara às vezes que retirei dele a energia eletrônica que anestesiou e até curou. O mar, em seu corpo físico, ocupa a maior parte visível do planeta, todavia é na energia que paira reluzente sobre as águas azuis, que mora o maior potencial de poder do globo terrestre.

Hoje, como sempre faço, ao "puxar" com a força de minha respiração, a nuvenzinha branca que flutua sobre o dorso móvel das águas salgadas, enquanto caminhava, pensei: poxa, até hoje eu só retirei energia do mar! Por que será que nunca lembrei de retribuir o tanto que ele já me emprestou?

Quase parei minha marcha! O pensamento que brotara resoluto me apanhara de surpresa. Afinal, há tanto tempo tenho consciência de que enviar é mais importante do que "pegar" energia de um outro ser. E, engraçado que há tempos retirando dele a luz sagrada da vida, nunca tenha me lembrado de também enviar a mesma graça.

Ainda caminhando, mas tendo reduzido a marcha, e olhando fixo para a linha sobre as águas, comecei a "respirar" a energia e, ato contínuo, enviar com toda a força dos meus sentimentos a aura acumulada em meu ser, que agora espraiava pelas Marés do Senhor.

Em poucos minutos eu estava em estado de graça, tamanha a quantidade de energia de que fui tomado. Quanto mais eu enviava, maior era a sensação de grandeza que eu experimentava. Notei que as pessoas que cruzavam comigo, no sentido contrário de minha caminhada, me olhavam entre curiosas e surpresas. Depois me dei conta de que eu estava sorrindo, sozinho! Era isso que chamava a atenção dos veranistas.

Foi assim, cheio de energia e sorrindo, que vim para casa, já com o tema da próxima crônica do livro já escolhido. Ei-la!
taddeu vargas
Taddeu Vargas

Fuja de você!

taddeu vargas
Imagine que você tenha duas opções de onde ficar, podendo trocar de local no momento que desejar, caso o atual não lhe satisfaça, por algum motivo. Seja qual for o motivo! Depressão, tristeza, angústia, solidão, dor... Seja qual for o mal, você pode sair dele; saindo de você!

Todos nós temos duas estruturas corporais. Uma humana, física, e outra espiritual, não física. Normalmente, quando estamos acordados, usamos a estrutura física e quando dormimos embarcamos na espiritual, para uma viagem ao desconhecido, que denominamos sonho. Às vezes não lembramos, mas sempre empreendemos viagens quando em estado de sono.

Você já notou que dormir é uma ótima "saída" para a maioria dos problemas? Alguma vez já sentiu dor enquanto dormia? Se você estiver realmente dormindo é impossível sentir dor. Você não está ali!
Até aqui não há novidade, tudo o que eu disse você já sabia! No entanto, talvez você não saiba que pode, mesmo sem dormir, sair de seu corpo e experimentar a ausência de qualquer sintoma humano, seja dor física ou emocional, em perfeito estado de vigília, plenamente consciente.

Habitar o corpo espiritual é uma experiência maravilhosa, que deveria ser ensinado nas escolas e seria logo assimilado pelas crianças, pois elas fazem isso com muita mais frequência que nós adultos. A questão a ser dominada é a consciência. Os pequenos, embora convivam muito no corpo espiritual, têm pouca consciência desses momentos. No sono também ocorre isso. A consciência durante as viagens é muito pequena, e por isso normalmente não conseguimos entender os enredos de nossas histórias noturnas.

Quando você carrega sua consciência para dentro do corpo espiritual, é como sair de um quarto escuro e entrar numa sala iluminada. É como ver a noite fria ser consumida pelo brilho quente do sol que nasce em sua vida.

Dentro do corpo de luz que todos recebemos lá no início de tudo, moram o poder, a inteligência e a sabedoria infinitos, a juventude eterna e o amor divino. É um excelente lugar para se viver, por isso Deus nos deu o veículo espiritual para vivermos eternamente e o físico para morarmos eventualmente.

Desejo que você habite seu corpo de luz em todos os momentos do seu dia e se alguém lhe disser que isso é "fuga", diga: Graças a Deus!
taddeu vargas
TaVar

09 janeiro 2011

9 de janeiro

taddeu vargas
Há exatos 15 anos eu tomava uma decisão (sem álcool ...rsrs) que mudaria completamente minha trajetória nesta existência. Invariavelmente, nos dias 9 de janeiro de cada ano eu conto isso aqui - de modos diferentes. É uma marca forte, talvez a maior delas, responsável pelo perfil que tenho hoje.

Naquele 9 de janeiro, mais importante do que a decisão, e causa dela, foi a sensação de "encruzilhada" que tomou conta da minha consciência. Quando acordei já me sentia maior que o corpo, como se ele fosse apenas um apêndice dos meus sentimentos. De um ponto do universo que meu ser era, eu via meu ser físico pequeno. Ele e seu companheiro inseparável: o ego.

Pela primeira vez me vi assim. Um comando supremo surgia do invisível do meu eu e assumia as operações de minha vida, dando ordens e estabelecendo um modelo novo e diferente de ser, para cada uma das partes que compunham "eu".

A primeira "ordem" para a mente humana, que deveria repassar a informação ao corpo físico, foi: "Toda e qualquer bebida alcoólica estará, para sempre, fora da dieta alimentar". A segunda também teve como tema a ingestão de alimentos: o marujo gaúcho teria que abdicar da carne vermelha. A terceira determinação veio antes do choque das duas primeiras terem sidos assimiladas pelo eu físico+mente humana: as novas regras entrarão em vigor agora!

Foi assim que conheci o Teddy! Sutil e nada radical ele, não?

A partir daquele dia fui descobrindo coisas muito interessantes, como o sabor das cerejas, o prazer de um domingo à tarde curtindo os filhos, o sentimento de leveza e bem estar após as refeições, um olhar distinto para os animais e o conjunto da natureza, o sumiço das enxaquecas e resfriados e muitas outras alterações da minha rotina de vida, que vez por outra refiro nas minhas crônicas.

No entanto, a alteração que provei e que mudou substantivamente minha percepção da vida, foi o benefício da mudança dos hábitos citados e sua implicação na minha capacidade de meditar, mergulhar no silêncio, perceber as sutilezas do mundo espiritual, apurar a intuição, enfim, me dar conta, efetivamente, de que eu não sou eu, mas apenas uma pequena parte do ser maior que Eu Sou.

Bem depois percebi que naquele dia eu deveria celebrar os 50 meses do meu primeiro contato com o Mestre Saint Germain (9 de novembro de 1991), que mantive através de um exemplar do Livro de Ouro, que recebera de uma amiga. Quando comemorei 100 meses desse dia, celebrei 50 meses sem álcool e sem carne e assim por diante.

Meu Mestre sempre estivera ali, como o seu está agora com você! Naquele dia Ele conseguiu me acordar e me mostrar que a vida é muito mais do que parece. Perceber essa Presença e tudo o que envolve esse mundo que não enxergamos, é o que devemos pedir e querer.
Bom domingo!
taddeu vargas
TaVar

07 janeiro 2011

Consciência Universal


A madrugada foi de intensa luz dentro do meu quarto. Lá fora, a noite escura protegia o sono e tratava as feridas da cidade na preparação para mais um final de semana agitado de verão.

O silêncio foi o cenário de uma madrugada encantada. Meu ser, no centro do palco desse momentum, resplandecia como uma lua cheia no céu limpo de uma noite estrelada.

Era uma luz entre o branco e o amarelo, luz cor de amor, que surge de dentro e sutiliza, purifica e neutraliza o ser de carne que sai de cena.
A luz carrega a consciência universal, o código do amor, a energia fundadora de tudo o que existe, e nos entrega o poder do infinito; algo maior do que a mais potente manifestação da natureza em qualquer tempo, em qualquer lugar.

Poucas vezes o homem se viu assim, ser glorioso, iluminado, ...poderoso! Quando se viu foi ...glorioso, iluminado e poderoso! Assim é! Este é o plano!

A consciência universal abre a caixa-preta de quem somos e pra onde vamos e descortina toda uma vida vivida, imortal, poderosa e desconhecida, que reluz em uma parte de nós que não vemos, mas temos. Nesta vida o poder gera tolerância, compaixão, paciência e não tirania, intolerância e desamor. Este local guarda a essência dos nobres sentimentos, onde residem os fragmentos da sabedoria infinita, que nos conduz à consciência universal.

Buscar essas informações é o que viemos fazer aqui!

O ego, senhor dos humanos desejos, faz de tudo para embaçar a visão desse paraíso, mas ele está lá, aguardando o despertar do ser humano, que brilhará ao encontrar o acesso à verdade, à felicidade, à consciência universal.

Entrar no silêncio e ligar a luz que não se vê é o caminho para acessar a consciência universal, que altera a dimensão da vida e prende nosso foco no viver original, que por desuso foi apelidado de sobrenatural - sem razão - mas que nos espera, com paciência, tolerância e compaixão.

TaVar